Olá estudante.
Tudo ótimo, e você?
Na Alura, existe uma trilha de aprendizado específica para segurança ofensiva, que pode ser muito útil para quem quer seguir nessa carreira.
Vou te passar uma visão detalhada dessa trilha, dividida em etapas, para te ajudar a entender o caminho completo.
1. Fundamentos de Segurança
Antes de mergulhar diretamente na segurança ofensiva, é importante entender os fundamentos de segurança da informação.
Isso inclui tópicos como:
- Criptografia: Como os dados são protegidos.
- Autenticação e controle de acesso: Garantindo que só pessoas autorizadas possam acessar informações.
- Segurança de redes: Proteção de dados enquanto trafegam por redes.
2. Redes e Protocolos
O conhecimento de redes e protocolos é essencial para a segurança ofensiva, pois grande parte dos ataques e explorações acontecem através da rede.
- TCP/IP: Entender como os dados são transmitidos e como explorar possíveis falhas.
- Ferramentas de rede: Como Wireshark ou Nmap, que são essenciais para escanear redes e realizar auditorias.
3. Pentest (Teste de Penetração)
O pentest é uma habilidade central na segurança ofensiva.
Durante essa fase, você aprende a realizar testes de penetração para identificar vulnerabilidades.
Você pode esperar aprender sobre:
- Mapeamento de redes e sistemas: Uso de ferramentas como Nmap, Masscan.
- Enumeração e coleta de informações: Como Recon-ng e theHarvester para coletar informações sobre o alvo.
- Exploração de vulnerabilidades: Ferramentas como Metasploit para testar vulnerabilidades específicas em sistemas.
4. Exploits e Ataques
Aqui, você aprende como explorar falhas e atacar sistemas de maneira controlada.
- Buffer Overflow: Exploração de falhas de memória.
- SQL Injection: Um dos ataques mais comuns, permitindo que o invasor manipule bancos de dados.
- Cross-Site Scripting (XSS): Ataques que afetam a integridade do código executado nos navegadores.
- Phishing e Engenharia Social: Técnicas de enganação para obter credenciais ou acesso.
5. Web Application Security
A segurança em aplicativos web é uma área bastante explorada em segurança ofensiva. Aqui, você aprende:
- OWASP Top 10: Os 10 maiores riscos de segurança em aplicativos web (como XSS, CSRF, SQL Injection).
- Ferramentas de análise: Burp Suite e OWASP ZAP são essenciais para identificar falhas em aplicações web.
- Escalada de privilégios: Aprender como os atacantes podem obter acesso a recursos restritos.
6. Exploits Avançados e Técnicas de Post-Exploits
Esta fase aborda técnicas mais avançadas para comprometer completamente um sistema ou rede.
- Escalada de privilégios local (LPE): Como aumentar os privilégios em uma máquina já comprometida.
- Movimentação lateral: Técnicas usadas para se mover dentro de uma rede comprometida.
- Exfiltração de dados: Técnicas para extrair informações sem ser detectado.
7. Segurança em Cloud e Containers
A segurança ofensiva não se limita a sistemas tradicionais. Com a crescente utilização de nuvem e containers, é importante compreender:
- Ataques em infraestruturas de nuvem: AWS, Google Cloud, Azure.
- Container Security: Analisando falhas de segurança em Docker e Kubernetes.
8. Red Teaming e Ataques Simulados
O Red Teaming simula um ataque real a uma organização. É um trabalho mais estratégico, com foco em emular ameaças avançadas. Aqui, você aprende a:
- Simular ataques sofisticados.
- Contornar defesas e medidas de segurança.
- Analisar como as equipes de segurança reagem.
9. Certificações e Ferramentas
Ao longo dessa jornada, é recomendado buscar certificações, que validam seu conhecimento. Algumas opções relevantes são:
- CEH (Certified Ethical Hacker).
- OSCP (Offensive Security Certified Professional).
- CISSP (Certified Information Systems Security Professional).
Algumas das cursos da Alura que se encaixam nessa trilha incluem:
- Curso de Segurança da Informação.
- Curso de Pentest.
- Curso de Hacking Ético.
- Curso de Segurança em Aplicações Web.
- Curso de Red Team.
- Curso de Criptografia e Redes.
Passos Adicionais:
Além da formação, muitos profissionais de segurança ofensiva se dedicam a práticas contínuas em plataformas como Hack The Box ou TryHackMe, onde podem realizar desafios reais de penetração e testes de segurança em um ambiente controlado.
Confere ai se é isso que queria e me envia um feedback.
Bons estudos.