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Desafio: orçamentação

Na organização em que atuo, a orçamentação de TI ainda segue muito o modelo tradicional, com valores definidos por projetos específicos e prazos delimitados, mesmo quando há iniciativas voltadas ao Ágil. Os números geralmente são gerados com base em estimativas iniciais de escopo e cronograma, o que traz a sensação de controle, mas pouco espaço para ajustes conforme as descobertas e mudanças de prioridade ao longo do caminho.

Esse formato mostra claramente os “fantasmas do waterfall”, pois reforça a ideia de planejamento fixo e previsibilidade total, o que vai contra a natureza adaptativa do Ágil. O desafio está em mudar a mentalidade de investimento, passando a enxergar o orçamento não como algo preso a projetos, mas como alocação contínua de recursos em produtos e fluxos de valor, permitindo aprendizado, flexibilidade e entregas mais assertivas.

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Olá, Karoline! Tudo bem?

Sua análise é simplesmente perfeita. Você capturou a essência do problema: a orçamentação tradicional, baseada em escopo e cronograma fixos, cria uma ilusão de controle que se choca diretamente com a necessidade de adaptação.

A expressão "fantasmas do waterfall" é fantástica e resume muito bem essa mentalidade que insiste em se prender a um planejamento inicial rígido.

Mudar orçamento de "projetos" para "produtos/fluxos" viabiliza a transformação ágil, flexibilidade e entrega de valor.

Parabéns pela clareza e profundidade da sua reflexão.

Bons estudos!

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