Atualmente, na Embracon, e mais especificamente no Núcleo de Atendimento aos Parceiros, não utilizamos metodologias ágeis de forma estruturada. Nosso modelo de trabalho segue uma lógica mais tradicional, com processos bem definidos, sequenciais e orientados por demandas operacionais específicas, como análise de crédito, baixa de PI, transferência de cotas, envio de documentos, atendimento via e-mail, telefone e WhatsApp, entre outras rotinas.
A abordagem atual ainda está fortemente ligada a práticas semelhantes ao modelo waterfall, com foco na execução linear das tarefas, sem a adoção formal de frameworks ágeis como Scrum ou Kanban. Não temos, por exemplo, rituais como Daily Meetings, Planning, Reviews ou Retrospectivas, o que dificulta a criação de um ambiente de melhoria contínua, inspeção e adaptação frequente.
Até o momento, não há adoção do Ágil na forma pura nem mesmo de forma híbrida, o que acaba limitando a visibilidade do fluxo de trabalho, a colaboração entre os membros da equipe e a agilidade na tomada de decisão diante de mudanças ou imprevistos.
Percebo que, em algumas situações, há falhas sutis que poderiam ser evitadas com práticas ágeis, como a falta de registro e acompanhamento sistemático das ações de melhoria, ou a ausência de priorização clara das demandas conforme o impacto para os parceiros. Isso acaba dificultando a fluidez e o alinhamento das entregas com os objetivos estratégicos do setor.
Vejo como uma oportunidade de evolução a introdução gradual de práticas ágeis adaptadas à nossa realidade, como visibilidade do fluxo via quadros Kanban, reuniões curtas de alinhamento diário, retrospectivas com plano de ação e priorização baseada em valor para o parceiro. Essa transição exigiria mudança cultural, apoio da liderança e capacitação do time, mas poderia contribuir significativamente para mais autonomia, foco no valor entregue e melhoria contínua dos nossos processos.