Na minha organização infelizmente não está sendo usado os métodos ágeis. Trabalho em um escritório grande de arquitetura, incorporando projetos para construtoras em São Paulo. Conversei com o Coordenador da equipe para tentar insentivá-lo a tentar implementar o Scrum em nosso trabalho, ou mesmo o Kanban. Ele foi resistente em dizer que o mercado da construção civil e o nosso fluxo de trabalho assemelha-se ao waterfall e que ele acredita que devemos manter a estratégia, já que é a que foi sempre usada e que "time que está ganhando não se mexe". Eu acredito que o processo aplicar o Scrum teria uma maior resistência da equipe do que o Kanban. Seguindo o contrário do que foi exposto em aula, acho que eu tentaria o Kanban como porta de entrada para familiarizar a equipe com a ideia o pensamento e modo de trabalho ágil, buscando sempre o melhor fluxo de valor e reduzindo/eliminando os tempos de espera desnecessários. O fluxo de trabalho waterfall, atualmente utilizado pelo escritório, incia com muito tempo de contato com o cliente no início e no fim do projeto. Ele não acompanha, ou acompanha muito pouco, do desenvolvimento de valor do próprio projeto. Sendo assim, ele não participa da evolução do próprio produto, não tendo nenhuma ou quase nada de "responsabilidade" sobre o resultado final. O processo de desenvolvimento inicial de um projeto arquitetônico pode muito bem se beneficiar do método scrum em seu fluxo de valor, já que, nessa fase inicial, há muita experimentação sobre o que de fato é o escopo desejado pelo cliente. Depois de definido e alinhado os principais pontos tanto com o cliente, quanto com os pares responsáveis pelos projetos complementares, pode-se estabelecer check-points com o cliente para que ele possa, ainda assim, participar do detalhamento final do projeto.