De fato, em organizações maiores e mais estruturadas, frameworks como o SAFe (Scaled Agile Framework) ajudam bastante a garantir integração entre os níveis estratégico, tático e operacional. Estes frameworks fornecem uma estrutura clara de papéis, responsabilidades, artefatos (como planos, métricas, relatórios) e processos, permitindo que o fluxo de valor seja acompanhado de forma consistente, desde a definição estratégica até à entrega final ao cliente.
Por outro lado, em empresas mais pequenas, um modelo tão robusto como o SAFe pode ser excessivo e até inviável. Nesses casos, a simplicidade não deve ser vista como uma fraqueza, mas sim como uma forma de tornar a gestão mais ágil e flexível. O ponto essencial é garantir que as diretrizes estratégicas sejam claras, compreendidas e bem comunicadas a todos os níveis.
Quando a estratégia é clara, mesmo sem um framework formal, é possível alinhar as atividades do dia a dia (nível operacional) com os objetivos maiores da empresa. O nível tático, neste cenário, assume um papel crucial de tradutor e facilitador, garantindo que o que se faz na prática “converse” com a visão definida pelos líderes.
Assim, independentemente do tamanho da empresa, o fundamental é que exista clareza, comunicação eficaz e coerência entre estratégia, planos e execução. Essa integração é o que realmente transforma boas ideias em resultados.