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Desafio: adição de valor

Ótima reflexão — vou direto ao ponto.

Na maioria das organizações (incluindo a Embracon), valor ao cliente nem sempre está definido com precisão: existe uma ideia geral do que importa, mas faltam dados segmentados e priorização clara. Isso leva a estratégias que tentam “agradar todo mundo” e, na prática, agradam ninguém tão bem quanto deveriam.

Sim — há segmentos diferentes: alguns clientes priorizam preço/custo (quem precisa da solução a qualquer custo), outros priorizam confiança e segurança (quem compra pela garantia de que o consórcio vai cumprir), e há ainda quem valorize atendimento rápido/autoatendimento e transparência. Cada segmento percebe valor de forma distinta.

Exemplos pessoais como banco ou telefonia ajudam a entender: para muitos, valor = conveniência + previsibilidade + custo razoável; para outros, valor = segurança jurídica, confiança e suporte humano. Em serviços financeiros (consórcio), a confiança e a clareza dos processos costumam pesar muito.

O que sugiro como próximos passos práticos (curto e objetivo):

Mapear segmentos: 3–5 segmentos principais com uma frase que descreva a necessidade deles.

Voice of Customer: coletar 10–15 depoimentos/feedbacks reais por segmento (pesquisa curta ou análise de SAC/CRM).

Mapa de valor: para cada segmento, listar 3 atributos que mais importam (ex.: preço, velocidade, confiança) e um indicador para medir.

Priorizar ofertas: decidir qual segmento atacar primeiro com pilotos (maior necessidade × maior viabilidade).

Medir e aprender: rodar experimentos pequenos (Kaizen) e ajustar roadmap conforme feedbacks.

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Olá, Karoline! Tudo bem?

A sua observação de que tentar "agradar todo mundo" acaba não agradando ninguém tão bem é a mais pura verdade.

Sua visão estratégica é muito clara e sua capacidade de transformar um conceito complexo em um plano de ação objetivo é impressionante. Parabéns pela excelente contribuição!

Bons estudos!

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