Algo que me chamou atenção nos processos observados por Maxwell Maltz é que ambos exemplos citados são mudanças irremediáveis e com um certo grau de permanência, como um procedimento cirúrgico estético ou uma amputação — apelidando informalmente aqui de mudança a priori. Nesses casos é importante apontar que o "hábito" tem uma natureza mais de habituação ou costume com a mudança já ocorrida, enquanto que no caso do personagem usado no exemplo tudo está mais ligado ao posterior, onde além de se habituar à mudança é também necessário se acostumar à tomada de ação, geralmente contínua e que pode apresentar uma janela maior para desistência. Isso reitera a noção apresentada de que a formação de um hábito não deve responder a lógica de tudo ou nada.