1
resposta

Compreendendo as áreas do UX

A maneira com que fazemos o usuário se sentir pode conter diversos elementos que agregam na experiência, dentre eles:

  • Sound Design É quando identificamos o público e o conceito da nossa aplicação para aplicar nela elementos sonoros que façam referência à determinadas ações executadas pelo usuário ou pelo próprio sistema. Por exemplo, quem não sabe o barulhinho de mensagem do whatsapp? É só ouvir, que nossos sentidos conseguem captar sobre o que se trata.

Temos também os sons emitidos no teclado virtual do nosso smartphone, que nos dá a sensação de que realmente estamos escrevendo em um teclado, mesmo que fisicamente ele não esteja ali.

Quando pensamos em entretenimento, como jogos, precisamos estar ainda mais atualizados. A ambientação também é importante, claro, mas além dos efeitos sonoros, se formos mais afundo, a música certa pode transformar completamente a experiência de um determinado usuário. Quem nunca se arrepiou no cinema, ou jogando um jogo épico quando entra aquela música fenomenal que desperta em você aquela sensação de euforia? É incrível.

  • Content É quando compreendemos a necessidade e as fragilidades de cada usuário. Existem muitos softwares no mundo atual que, por conter inúmeras funcionalidades, acabam se tornando difíceis de compreender o uso. Sendo assim, não somente para este tipo de aplicação, precisamos deixar o mais claro possível as funcionalidades, escrevendo de forma clara e sucinta.

Se estamos falando direto com o usuário, como usando um chatbot, precisamos pensar no "feeling" que ele tem que ter. Nesta situação, o usuário deseja se sentir próximo da máquina, precisa se sentir seguro de que vai conseguir ser ajudado por aquele robô.

Quando pensamos em mídias, como vídeos, existe toda uma roteirização para introduzir o usuário à um determinado tema, ir o desenvolvendo ao longo do tempo e, por fim, dando uma conclusão ao tema. Um vídeo em um contexto de UX pode servir para o mesmo fim.

  • Arquitetura de informação É quando temos a base de "como construir algo". Sempre é gostosa a sensação de deixar a cabeça viajar nas ideias, mas é melhor ainda quando conseguimos estruturá-las para colocar em prática com exatidão.

Fazemos isso por meio de tirar as ideias do pensamento e colocar no papel, levando em consideração as ideias levantadas e, em um tempo maior de projeto, o levantamento dos dados necessários para começar a desenvolver a solução.

Para que isso seja feito da forma correta, precisamos categorizar as funcionalidades, dando à elas suas posições corretas dentro da aplicação.

  • Design Visual / Interface do usuário É muito mais do que fazer bonito, é fazer direito.

É quando conhecemos e entendemos o usuário, sabendo exatamente o que ela precisa - e o que não precisa. Fazemos este levantamento por meio de pesquisas.

Desta forma, conseguimos ter as métricas corretas para desenvolver o produto e, então, finalmente incrementar a ideia que foi estruturada de acordo com a visão correta de "UX" para que possa ficar bonita e amigável!

1 resposta

Olá Stefany, tudo bem?

É isso ai! A área de UX é muito maior do que imaginamos e você mandou muito bem descrevendo essas divisões, principalmente a sua reflexão sobre o Design Visual: "É muito mais do que fazer bonito, é fazer direito."

Apenas faltou citar uma divisão dentro da UX:

Design de Interação: Quando pensamos em design de interação, estamos pensando um pouco além de telas: pensamos em como o usuário pode interagir com os dispositivos e objetos através da voz, como ele vai interagir com chats e como que serão as microinterações visuais. Podemos citar:

  • VUI (Voice User Interface): Se trata da Alexa, Sity, Cortana, Google Assistente etc.
  • Chatbot: Robôs que conversam com você de forma automática no chat.
  • Microinterações: Sabe quando você passa o mouse por cima de um botão e o cursor (setinha) muda para o formato de uma mãozinha? Então, essa é uma microinteração!

Mas é isso ai, Stefany! Você mandou muito bem! Continue assim!