Olá, Karina!
A diferença entre o uso de compiladores e interpretadores nas linguagens de programação está relacionada à forma como o código fonte é traduzido para código executável.
Um compilador traduz o código fonte inteiro para código de máquina antes da execução. Isso significa que o código é convertido em instruções que o processador do computador pode entender. Exemplos de linguagens que utilizam compiladores são C, C++ e Java. O compilador gera um arquivo executável que pode ser executado diretamente no sistema operacional.
Por outro lado, um interpretador traduz o código fonte linha por linha durante a execução. Cada linha é interpretada e executada imediatamente. Exemplos de linguagens que utilizam interpretadores são Python e JavaScript. O interpretador lê o código fonte e executa as instruções conforme são encontradas.
A escolha entre compilador e interpretador pode depender de vários fatores, como o objetivo da linguagem, a eficiência do código gerado, a portabilidade, entre outros. Por exemplo, linguagens compiladas tendem a ser mais eficientes em termos de desempenho, pois o código já está traduzido para a linguagem da máquina. Por outro lado, linguagens interpretadas podem ser mais flexíveis e portáveis, pois não dependem de um compilador específico para cada plataforma.
Quanto ao JIT (Just-in-Time), ele é uma técnica utilizada em alguns interpretadores para melhorar o desempenho. O JIT compila partes do código em tempo de execução, otimizando-as para a arquitetura específica do computador. Isso pode resultar em um ganho significativo de desempenho em algumas situações.
Em resumo, a escolha entre compilador e interpretador depende de vários fatores, como os mencionados acima. Não há uma resposta única para todas as linguagens de programação, pois cada uma tem suas próprias características e necessidades.
Espero ter ajudado e bons estudos!