Já tenho alguma experiência em falar em público. Sou palestrante há 6 ou 7 anos na Casa Espírita que frequento. Às vezes falo para 50 pessoas, às vezes para 200. São palestras que, devido ao grande número de pessoas, não há iteração com o público.
Quando comecei escrevia tudo, absolutamente tudo que ia falar. Eu decorava as palestras da primeira à última palavra. Treinava em casa, gravava meus treinos e assistia em seguida. Eu era extremamente preso ao texto e uma única palavra que saía do que estava escrito já me deixava aborrecido.
Com o passar do tempo percebi que esse modelo de apresentação não era nada interessante. Embora eu tenha recebido muitos feedbacks positivos de pessoas da plateia, as palestras ficavam muito mecânicas. Mudei então a forma de me preparar: comecei a escrever apenas os pontos centrais de cada ideia a ser exposta e me permiti usar quaisquer palavras que pudessem expressar aquela ideia. Foi um ganho enorme: meu nervosismo diminuiu e minhas palestras passaram a ser mais naturais. Também tornou o improviso (necessário em alguns momentos) bem mais fácil de ser exercido.
Hoje sinto-me muito mais confortável para falar em público embora sempre me sinta ansioso. Particularmente acho a ansiedade positiva e necessária pois ela me faz manter a preocupação que devo ter para preparar e realizar uma boa palestra, principalmente porque o público é totalmente heterogêneo em se tratando de conhecimento do assunto sendo abordado.
Muitos dos pontos citados pela Priscila aqui nos cursos eu já consegui alcançar. Outros estou aprendendo agora e certamente serão muito úteis, não apenas para as palestras na Casa Espírita, mas também para outras palestras que eu vier a fazer.
Acho que se eu tivesse feito esses cursos quando iniciei minhas palestras, minha vida teria sido mais fácil. :-)