Tá aí um questionamento interessante, Luis.
Os estereótipos estão enraizados na sociedade e cultura de um povo, e muitas vezes no dia a dia nos deparamos com isso.
Não é necessariamente nem bom nem ruim, são só modelos que as pessoas utilizam pra identificar o que observam tendo o mínimo conhecimento possível sobre aquele objeto ou situação.
Nós humanos recorremos frequentemente à dicas visuais, seja pra identificar um banco na praça que podemos sentar, ou que a faixa de pedestre é um lugar seguro para se atravessar.
Geralmente os modelos são limitados. Se uma pessoa desconhece seu perfil como pessoa, pode ser que arbitre opiniões sobre a roupa que veste, tatuagens, postura, etc.
Mas será que é preciso virar o Ken Humano pra passar credibilidade?
Talvez não, jovem gafanhoto. Do mesmo jeito que é possível que uma seja urologista ou um homem obstetra.
O importante é a sua expertise no assunto. Venda esse lado seu.
Forma e conteúdo andando de mãos dadas faz um impacto maior.
É natural que parte da sua forma significa ter uma barba e isso é parte da sua identificação visual, mesmo que dentro da sua tribo.
Se você mantém um visual limpo, mesmo com barba, cabelos longos e tatuagem, e ainda sim identificar olhares desconfortáveis vindos dos clientes, aja com naturalidade. Mostra a química diferenciada de um produto, ou os efeitos em antes e depois de outro produto. Guia a atenção do cliente para onde ela deve estar.
Estar confortável e passar segurança numa situação de negócios é um ponto chave pra concretizar a venda.