Desde que comecei a estudar mais a fundo sobre o mindset de crescimento, percebi que mudar a forma como encaro os desafios é tão importante quanto aprender lógica de programação ou engenharia de software em si. Pra mim, cultivar esse tipo de mentalidade tem sido um processo de auto-observação e prática intencional. Nada acontece do nada — é na repetição que a chave vira. Uma das estratégias que aprendi no curso e que estou aplicando no meu dia a dia é valorizar o processo, e não apenas o resultado final. Antes, eu me cobrava demais por não tirar nota alta, mesmo quando tinha estudado bastante. Agora, tento focar no quanto evoluí entre uma semana e outra. Se eu consegui entender um conceito complicado de algoritmos que antes parecia impossível, já considero uma grande vitória. Comecei até a anotar pequenas conquistas no final do dia, tipo: “Hoje consegui entender melhor a recursão depois de três tentativas frustradas”. Isso me ajuda a enxergar que estou em constante evolução, mesmo quando os resultados ainda não são perfeitos. Outra coisa que tenho trabalhado bastante é aprender a encarar feedback como ferramenta de crescimento, não como crítica pessoal. Eu era do tipo que ficava na defensiva quando alguém apontava erros no meu código ou na minha apresentação. Agora, tento ouvir de verdade, sem ego, e uso esses comentários pra ajustar meu desempenho. Depois de entregar um projeto, sempre pergunto pros colegas ou pro professor: “O que eu poderia ter feito melhor?” Isso me dá visão de pontos cegos que sozinho eu não enxergaria. Comecei a tratar feedback como um debug do meu comportamento e do meu aprendizado — quanto mais informação eu tiver, mais posso ajustar e crescer. No fim das contas, mindset de crescimento não é um botão que a gente liga, é um músculo que a gente fortalece. E cada vez que eu erro, escuto, reflito e melhoro, estou moldando esse músculo mental. Aprender é uma jornada, não uma linha de chegada. E tô comprometido em fazer esse caminho com mais consciência e menos autocobrança tóxica.