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Assisti à aula sobre criatividade e decidi organizar minhas reflexões em tópicos

  1. Mitos Sobre Criatividade A aula desmistificou crenças como "criatividade é um dom inato" ou "só existe quando algo totalmente novo é criado". Concordo plenamente: criatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida, não um recurso finito. Achei especialmente relevante a menção de que rotinas muito rígidas ou a falta total delas prejudicam a inovação. Isso me fez pensar no livro "Roube Como Um Artista" (Austin Kleon

), que defende a ideia de que a inspiração vem da observação do cotidiano, mas requer flexibilidade para reinterpretar o que já existe.

  1. A Utilidade da Criatividade O vídeo destacou que a criatividade não precisa ser revolucionária; basta ser útil. Isso me lembrou de "Criatividade S.A." (Ed Catmull ), que descreve como a Pixar transformou erros em soluções inovadoras para problemas técnicos. A aula reforçou que até pequenas mudanças (como reaproveitar objetos) são válidas — uma abordagem que aplico ao usar mapas mentais para organizar ideias aparentemente desconexas.

  2. Como Desenvolver a Criatividade Equilíbrio entre Rotina e Relaxamento A neurociência comprova que o cérebro precisa de pausas para consolidar aprendizados. Concordo que técnicas como o método Pomodoro (foco intercalado com descanso) são essenciais. O livro "Grande Magia" (Elizabeth Gilbert ) complementa isso ao sugerir que a curiosidade — não a pressão — é o motor da criação. Experimentei reduzir minha agenda noturna e percebi mais clareza para gerar ideias no dia seguinte.

Enfrentar o Medo O medo de errar paralisa, mas a aula propôs encará-lo como um "alerta útil". Relacionei isso com "O Caminho do Artista" (Julia Cameron ), que recomenda escrever "páginas matinais" para externalizar inseguranças antes que elas bloqueiem a ação. Comecei a anotar meus receios em um caderno e notei que isso libera espaço mental para arriscar mais.

  1. O Método de Walt Disney: Sonhador, Realista e Crítico A estratégia em três etapas me fascinou. Na fase do sonhador, permito-me idealizar sem limites, como Disney fazia. Já no realista, recorto essas ideias usando ferramentas como o Design Thinking, mencionado no vídeo. Por fim, como crítico, avalio a viabilidade — algo que o livro "A Arte da Criatividade" (Osho ) chama de "destilar a essência". Aplico isso em projetos profissionais: recentemente, descartei 70% de uma ideia "perfeita" para focar no que era realmente executável.

  2. Livros que Ampliam a Discussão "Mostre seu Trabalho!" (Austin Kleon ): Ensina a compartilhar processos criativos, alinhando-se à sugestão do vídeo de interagir com pessoas diferentes. "Resolver Problemas" (livros citados no resultado 3 ): Ajudam a treinar a mente para enxergar desafios como oportunidades, tema central da aula. Minha Conclusão A criatividade não é um talento místico, mas uma competência treinável. Combinar técnicas práticas (como o método Disney) com leituras inspiradoras (ex.: Kleon e Gilbert) tem me ajudado a quebrar barreiras. Também percebi que, ao substituir a busca por "originalidade absoluta" pela recombinação de ideias existentes, consigo produzir soluções mais viáveis. O próximo passo? Aplicar o Canvas de Tomada de Decisão sugerido no vídeo para estruturar melhor meus projetos criativos.

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Criatividade Não é um Produto, é um Processo Coletivo Para avançarmos, precisamos parar de tratar a criatividade como uma habilidade individual a ser otimizada com livros e técnicas. Ela deve ser reconhecida como um fenômeno social que depende de:

Ambientes que tolerem riscos sem punição; Políticas que incentivem experimentação (ex.: licenças criativas remuneradas); Educação que priorize o pensamento crítico, não a reprodução de fórmulas. Enquanto isso não acontecer, livros como "A Arte da Criatividade" (Osho ) continuarão sendo analgésicos paliativos para uma doença estrutural. A verdadeira revolução criativa não virá de mais uma técnica ou método, mas da coragem de redesenhar sistemas inteiros — começando por questionar quem se beneficia da narrativa de que "todos podem ser criativos, basta querer".