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Arredondamento ou próximo inteiro maior

No curso o professor sugere que n (o tamanho da amostra) deve ser arredondado para o inteiro, para tanto utiliza round(). No entanto, o mais apropriado é usar o próximo inteiro maior, aplicando ceil()?

n = (((z*s)**2))*N / ( ((z*s)**2) + ((e)**2)*(N-1) )
n_round = int(n.round())
n_ceil = ceil(n) # função próximo inteiro maior
print(f'n arrendondado: {n_round}\n e maior inteiro próximo a n: {n_ceil}')
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solução!

Boa noite Leonel! Tudo bem com você?

Ótima pergunta. Usar ceil() para arredondar para o próximo inteiro maior é uma abordagem mais conservadora e segura, principalmente quando você quer garantir que o tamanho da amostra não seja subestimado. Subestimar neste contexto, significa fazer uma estimativa menor do que a real necessidade. Ou seja, ao calcular o tamanho da amostra, se você subestimar, pode acabar com uma amostra muito pequena, o que pode comprometer a qualidade e a representatividade dos resultados. Isso pode levar a conclusões imprecisas ou enviesadas.

Por outro lado, o round() pode ser usado quando você deseja um arredondamento padrão, que pode ser mais apropriado em contextos onde um pequeno ajuste para cima ou para baixo não afeta significativamente a representatividade da amostra.

Ícone de sugestão Para saber mais:

Quando você está lidando com algo que não pode ser fracionado, faz sentido usar o ceil() para garantir que o valor seja suficiente. Já no caso de situações em que frações ou arredondamentos naturais são aceitáveis, como médias ou estimativas que não precisam de um mínimo absoluto, o round() é suficiente. Na aula, foi usado int(round(valor)), que é uma abordagem para arredondar o valor e convertê-lo em um inteiro, eliminando a parte decimal. Essa abordagem funciona bem quando o arredondamento padrão é suficiente e o número final não precisa ser ajustado para cima, como seria o caso ao usar ceil().

Espero ter ajudado. Conte com o apoio do Fórum na sua jornada. Fico à disposição. Abraços e bons estudos!

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Bom dia, Rafael. Tudo ótimo e espero que você também esteja.

Obrigado pela sua explicação.

De modo prático, minha dúvida pode ser resumida: ou escolho n ou escolho n+1? Sendo n um inteiro. Em situações onde a ordem de grandeza é alta, um aumento de uma unidade no tamanho da amostra geralmente não terá um impacto significativo na representatividade dos resultados.

Mas quando tenho que escolher entre 30 ou 31? Naturalmente, deve-se ter um contexto. Em cenários onde os recursos são limitados ou os custos de coleta de dados são altos, como em pesquisas de saúde, essa unidade a mais é relevante.

A verdade que não há abordagem absoluta. O mundo não é só preto ou só só branco; tem suas infinitas tonalidades. A escolha do tamanho da amostra, no final, será uma escolha humana.