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Aplicação do Double Diamond ao problema (modelo completo)

Pessoal, trazendo a discussão da aula para a prática, apliquei o modelo do Double Diamond em um problema real da Ilha Técnica: momentos em que nossa criatividade baixa e percebemos que as equipes estão operando mais no automático do que na experimentação.

Descobrir
Os primeiros sinais desse problema apareceram na rotina: menos ideias novas, soluções muito parecidas entre si e certa insegurança do time em testar caminhos diferentes. Para entender a raiz da questão, eu fiz conversas individuais, observei rituais do time, analisei algumas entregas e apliquei uma pesquisa rápida sobre colaboração e segurança para errar. A ideia era ouvir a equipe sem julgamento e enxergar o que estava travando o processo.

Definir
A partir das informações coletadas, alguns padrões ficaram claros: medo de errar, processos muito rígidos, pouca troca entre perfis diferentes e uma percepção de que o erro ainda era visto como falha, não como parte do ciclo de aprendizado. Assim, defini o problema central como: “A equipe tem baixa abertura para experimentação e pouca diversidade de pensamento ativa, o que limita a geração de soluções inovadoras.”

Desenvolver
Com o problema definido, foi possível gerar soluções. Entre elas: rituais de cocriação com especialistas diferentes, sprints rápidas de teste de ideias, sessões de brainstorming sem julgamento, formação de duplas de trabalho com perfis opostos e criação de pequenos pilotos para testar mudanças sem grandes riscos. Para prototipar, começamos pequeno: uma sprint semanal para resolver um desafio real da operação, permitindo testar rápido, errar rápido e ajustar com aprendizado.

Entregar
O plano de implementação foi expandir o que funcionou. Criamos rituais fixos de ideação, documentamos aprendizados, alinhamos expectativas com a liderança dos núcleos e definimos indicadores simples, como número de ideias geradas, engajamento nos rituais e percepção de segurança psicológica. Para medir eficácia, acompanhamos feedback contínuo e resultados práticos das melhorias. Quando algo não funciona, ajustamos o processo — porque iteração faz parte do jogo.

Essa aplicação do Double Diamond mostrou algo valioso: diversidade de pensamento, espaço para erro honesto e ciclos curtos de teste são fundamentais para manter a Ilha Técnica inovadora, mesmo lidando com processos complexos e de alto impacto.

Quero ouvir de vocês: como esse modelo poderia ser aplicado na realidade de cada área? Onde estão os pontos de maior oportunidade para experimentar mais e errar melhor?

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QUERO APROVEITAR
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Olá! Como vai?

Excelente provocação, Everaldo!

O modelo do Double Diamond pode ser aplicado em diversas áreas, especialmente naquelas que lidam com resolução de problemas e inovação. Em Recursos Humanos, por exemplo, ele pode ajudar a identificar causas de desmotivação ou baixa colaboração, permitindo criar ações como programas de mentoria ou rituais de feedback. Em Operações, o modelo pode ser usado para revisar processos engessados, testar automações e melhorar a eficiência. Já em Marketing, pode ajudar a entender quedas de engajamento e testar novas abordagens criativas com base em dados reais.

Os maiores pontos de oportunidade para experimentar mais e errar melhor estão em processos que não passam por revisão há muito tempo, em equipes com pouca diversidade de ideias ou perfis e em entregas que impactam diretamente o cliente, mas que não contam com escuta ativa. Criar espaço para erro honesto, testar em ciclos curtos e promover segurança psicológica são estratégias fundamentais para transformar esses pontos em alavancas de inovação.

Fico à disposição! E se precisar, conte sempre com o apoio do fórum.

Abraço e bons estudos!

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