É preciso compreender que a diferença de gerações impacta na maneira como a pessoa vê determinados comportamentos. Para Luana, talvez mexer no celular fosse algo que dizia respeito a ela e não à apresentação que estava sendo feita. Desconcentrou o orador e gerou inseguranças, e é necessário ser empático a ele também. Ao mesmo tempo é importante ao orador compreender que nem tudo diz respeito a ele. Não é porque uma pessoa mexe no celular que sua apresentação está desinteressante. E todas as outras pessoas que estavam prestando atenção, não contam? De repente a pessoa estava fazendo algo importante para ela no celular e isso não tem nada a ver com você. Percebo que um dos problemas gracionais também está ligado ao individualismo excessivo das gerações mais recentes e à insegurança das gerações anteriores justamente com as gerações recentes. Enfim, penso que o orador deve esperar se acalmar e refletir para não levar a questão para o lado emotivo ou pessoal. Após isso, se for conveniente, se for de sua alçada de acordo com o cargo que ocupa na empresa, vale sim de maneira empático, tranquila e assertiva chamar a estagiária e dizer: "Colega, observei que você estava entretida com o celular durante a apresentação. É interessante observar isso para que as pessoas não tenham uma imagem errada a seu respeito como alguém desinteressada, que eu sei que você nao é. Mas nesse mundo corporativo todo comportamento conta muito, então tenta equilibrar o uso do celular durante reuniões, apresentações, para que isso não te prejudique ;)" Isso se ele realmente está interessado em ajudá-la a melhorar aos invés de só chamar sua atenção pq se sentiu prejudicado.