Salve Marcio, tudo em paz?
Chefe, entendo sua --se é que posso chamar assim-- agonia. A maior virtudade de uma metodologia mais aberta como Scrum pode ser também um problema, principalmente no início de seu uso.
Como bem lembrou o Thiago, uma história deve ter o Invest. Se você vai escreve-la de forma a ter algo mais próximo de um documento padrão de especificação, por exemplo seguindo UML, com fluxo normal, fluxos alternativos, fluxos de exceção, tipos de campo, etc. ou se vai ter algo mais enxuto, é uma decisão que considero pessoal.
Escrever uma história mais detalhada pode lhe tomar mais tempo e dependendo, até aumentar o acoplamento com outras histórias - o que não queremos. Por outro lado, esta abordagem poderia facilitar o trabalho de codificação e ainda, do ponto de vista de documentação / manutenção sistêmica, agregar mais valor.
Particularmente considero o meio termo o melhor dos mundos. Uma história deve ter a menor granularidade possível, ser o mais simples e se for complexa, quebra-la em histórias menores. Traço um paralelo aqui, mais ou menos como sistemas especializados ou micro-serviços. Precisa ser clara, ter seu valor óbvio para todo o time, ter a regra combinada com o usuário.
Este caminho você e o time precisarão percorrer aos poucos, aprendendo juntos o que funciona melhor para cada projeto / situação. Infelizmente, desconheço uma receita a ser seguida, apenas caminhos mesmo.
Espero ter ajudado.
Grande abraço,