reflete uma busca incessante por felicidade e realização no ambiente de trabalho, e essa trajetória pode ser compreendida a partir da pirâmide de necessidades de Abraham Maslow e também pelas ideias de Nikola Tesla sobre realização e criatividade.
Segundo Maslow, as pessoas só alcançam a realização pessoal quando satisfazem, inicialmente, suas necessidades mais básicas. Na base da pirâmide estão as necessidades fisiológicas e de segurança (como alimento, moradia e estabilidade financeira), seguidas pelas necessidades sociais (relacionamentos e pertencimento), de autoestima (reconhecimento e confiança) e, por fim, de autorrealização (desenvolvimento pessoal e busca por propósito).
Lucas buscava constantemente cumprir metas e conquistar mais cargos, acreditando que isso o traria felicidade. No entanto, ele se esqueceu de que a verdadeira felicidade surge quando as necessidades emocionais e sociais também são atendidas. Ao negligenciar momentos de lazer e interação social, ele prejudicou o equilíbrio dessas necessidades, o que explica por que ele se sentia vazio mesmo após conquistar grandes feitos.
Nikola Tesla, por sua vez, defendia que a criatividade e a realização pessoal surgem quando estamos mentalmente tranquilos e emocionalmente equilibrados. Tesla acreditava que, para se atingir o máximo potencial criativo e inovador, era essencial ter espaço para descanso, lazer e introspecção. Essa ideia reforça a importância de Lucas buscar momentos de relaxamento e convívio social para potencializar sua produtividade e felicidade.
As estratégias que Lucas decidiu adotar se alinham com esses princípios:
Ser mais otimista: Ao mudar sua perspectiva para focar no que já conquistou e celebrar pequenas vitórias, Lucas está atendendo à necessidade de autoestima apontada por Maslow. Essa prática também contribui para uma mentalidade mais equilibrada e produtiva, como Tesla defendia.
Celebrar conquistas: Essa atitude ajuda Lucas a viver mais conscientemente suas realizações, fortalecendo sua motivação intrínseca e sua sensação de realização pessoal.
Buscar equilíbrio entre trabalho, lazer e convivência social: Essa decisão satisfaz suas necessidades emocionais e sociais, equilibrando suas expectativas profissionais com momentos que geram prazer e relaxamento.
A visão de Shawn Achor, em "O jeito Harvard de ser feliz", complementa essas ideias ao demonstrar que a felicidade é o ponto de partida para o sucesso, e não o contrário. Quando Lucas começou a priorizar a positividade, o convívio social e a celebração de conquistas, ele passou a trilhar um caminho mais consistente rumo ao bem-estar e à verdadeira realização.
Em suma, Lucas percebeu que a felicidade não está apenas na conquista de cargos e metas, mas sim no equilíbrio entre realizações profissionais, relações sociais saudáveis e tempo para lazer e descanso. Essa mudança de perspectiva foi essencial para que ele entendesse que a verdadeira motivação vem de dentro, e que a busca constante por metas sem momentos de reflexão e celebração apenas cria um ciclo interminável de insatisfação.